11.11.09

{muitas}

.




















Mas eu..


Em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção..



Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran.





{Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água}

Álvaro de Campos

4 comentários:

DarkSkies disse...

E qual a resposta para tamanha inquetude, para a sensibilidade que teima em vibrar quando deveria estagnar.

A dor cortante? A dor constante?

Ou há outra saída para a emoção desmedida?

Outra que não seja morteemvida

A.S. disse...

Ah! Quero beber da tua sede!!!!

A.S. disse...

Sede... muita sede! Muito além dos abismos...

Y. disse...

Intenso isso!