9.6.13

||As||-Coisa(s)..



















(As coisas..
Multiplicam-se
muito mais que as pessoas..



Só elas possuem o segredo de tranquila,mente jazer
entre as ervas, as aguas, as ru(i)nas
Ausentes e Presentes.



A sua voz Eco.A os minutos
e contudo, sob o lume e o vento
sob a terra em que os passos ja nao soam
no deserto violento das palavras..

(As coisas repousam..



ou, subita||mente iluminadas
gritam e falam-nos com movimentos graves
como estranhos pAssaros noturnos
ou como tremulos animais assustado(s)

(As coisas..

sofrem..elas sofrem como se existissem em outra esfera
proxima de nos..

como uma Lua oculta, como um peixe fantasma
como uma flor solitria numa casa abandonada


(As coisas..


minusculas, gigantescas, iguaizinhas a nos
En.sanguentada(s) pelo nosso terror e a nossa colera
sob as nossas maos..entre os nossos cabelos
repousando junto a nos quando dormimos..


Silêncios,,torturantes.. como o ruido de um violao sem(cordas)




(As coisas..


Essas, mesma(s) Q-Não deciframos
respiram d-e-v-a-g-a-r-i-n-h-o nas nossas memorias
junto as nossas recordaçoes Do Que nada Acon,teceu..
um cão fiel..


Feitas de barro, as coisas
de madeira ou de cera, de vidro ou de cimento
feitas de cristal e de platina, de celuloide
do fresco celofane, de aço e de papel
pobres coisas num res-do-chao amontoadas
esquecidas como um trapo manchado..Sobre.Vivem
livres e belas..In.sistem!!!



||Nosso testamento, papiro para milenios a vir||








(As coisas..Muito mais Q-findas,,

Sempre atentas, sempre dormindo esperando o despertar

 Um sil^ncio luminoso - (As coisas - 2¹

Nosso sinal perfeito
neste universo que eh o nosso resumido en,contro

Com a // eternidade Acontecida.,Matrix
( Onde
..“I see you”

"Elas, nossas(coisas)esperam por nos."
limite- espaço-tempo

















Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa

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