
Mas eu..
Em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção..
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran.

{Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água}
Álvaro de Campos
4 comentários:
E qual a resposta para tamanha inquetude, para a sensibilidade que teima em vibrar quando deveria estagnar.
A dor cortante? A dor constante?
Ou há outra saída para a emoção desmedida?
Outra que não seja morteemvida
Ah! Quero beber da tua sede!!!!
Sede... muita sede! Muito além dos abismos...
Intenso isso!
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