
(...)
O trágico traduz uma consciência dilacerada o sentimento das contradições que dividem o homem contra si mesmo O mundo moral e mental é: a própria base sobre a qual os homens se movimentam e os acontecimentos se desenrolam é mais insegura e parece estar agitada por comoções internas não há qualquer mundo fixo como pano de fundo mas um mundo que se reproduz constantemente a partir das mais diversas forças
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Monólogo de hamlet
(Ser ou não ser eis a questão)
O que é mais nobre? Sofrer na alma As flechas
da fortuna ultrajante
Ou pegar em armas contra um mar de dores
Pondo-lhes um fim?
Morrer dormir..
Nada mais e por via do sono pôr ponto final
Aos males do coração e aos mil acidentes naturais
De que a carne é herdeira num desenlace
Devotadamente desejado
Morrer!
Dormir dormir
Dormir sonhar

[In]constância do {SER}…
[In]-constante!!!
TU c.o.m.p.r.e.e.n.d.e.s?! Ou não?
Do ponto de vista gramatical o termo "ser" pode ser entendido
como verbo ou como substantivo A forma verbal tem dois
sentidos possíveis de existência como em "algo é"
Ou de ligação como em "algo é x"O substantivo refere-se
a uma essência ao ser intrínseco de algo A filosofia
tende a privilegiar a última acepção de modo geral como
o princípio constitutivo único e a razão fundamental
da realidade
O filósofo grego Parmênides no final do século VI a.C.
formulou pela primeira vez a noção de um ser único homogêneo
infinito e imutável que conteria em si tanto a ordem
ideal quanto a material
Com base nesse conceito ele negou a existência
do "não-ser" -- o nada -- e do movimento ou da
transformação dos fenômenos tais como percebidos pelos sentidos
Platão no século V a.C admitiu a existência de
movimento no plano dos sentidos
Platão considerou o mundo sensível uma cópia perfeita da
ordem imutável das idéias ou essências transcendentes
Aristóteles enfatizou a dupla natureza do significado
do ser por um lado o fato de ser é a única característica
comum a todas as coisas por outro concebe-se o ser como
princípio essencial da realidade sua própria "razão de ser"
De acordo com o primeiro aspecto só é cognoscível aquilo
que se manifesta no existente de acordo com o segundo
o ser é imutável e eterno
Tal concepção foi resgatada pela escolástica
medieval mediante a distinção entre ens
("ente" em latim) e esse ("ser" em latim)
O primeiro termo alude ao que a realidade
é e o segundo à causa de que a realidade (seja)
Do incêndio em mim
Do incêndio do que é (teu) em mim
Porque Me corre no sangue
Porque te tomei para mim
e possuí tua alma e tuas verdades
Porque subjuguei minha racionalidade/cega
passando a *ser {sua}
"Queres saber quanto serei para ti
Se tanto ou se pouco mais do que nada"
(?)
LÁPIDE 1
Epitáfio para o corpo
Aqui jaz uma poeta
Nada deixou escrito
Essa Dor acredite
são suas obras completas
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Mato o Q-havia em mim pra (te)renascer.
(Ser ou não ser eis a Questão)
2 comentários:
Ser meio-termo.
[ te amo ]
e tanto te admiro!
Ser meio-termo
[ amo-te e admiro-te ]
:)
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