
Lá fora chove
Aqui dentro a (muito) que confundo
lagrimas com chuva..
Caem, cai ferozmente
Com toda a dor que sente
E chove, chove docemente
Chovem as lágrimas de(um)passado
que ficou (as)margens de (mim)
E passa a nuvem fria que congela a chuva
Passa, e passa,
e passa..
Passa a (dor) que congela o mundo
E passa de novo, e passa,
e passa, e passa..
Grita o raio que assombra todo mundo
Grita, e brilha, e olha, e chora,
e olha, já se foi.
Brilha e ameaça o (Sol)
Ameaça, ameaça, Ameaça!
Depois sopra o vento que diz que vai passar
Soprando as feridas com jeitinho..
Soprando os cabelos, fazendo carinho
Dizendo que foi quem trouxe o tempo e que vai levar
E vai levar,
levar, levar,
levar, e levar (o) tempo..
e depois que a chuva passar?
Um comentário:
Seja (forte)chuva
Não canse, sinta(se) ousadia
Após a chuva, algo virá...
Sente?
Não desepere a lágrima, a exalte
Ela é vida. Se chove/chora, fertiliza.
Deixa a Fé no Altar, fertiliza a terra com lágrima.
Que sementes usou?
Postar um comentário