18.11.08

Não consigo (Viver)




















Dias de silêncios (Extranhos)
muitas mãos vazias de gestos.

Eu lutei e tentei não pensar em nada
como se isso fosse possível!

só ouvi o silêncio…(eco da morte)
E esse silêncio parte e destroi
a doutrina do saber fingir...


Preciso de barulho, por favor!
Façam barulho!




Tentei dormir, minhas miragens e pesadelos
não (me) deixam e olho o vazio com os olhos fechados.


Não consegui esquecer-me da noite.
Enlouqueci a tentar perder a noção do tempo
da razão, do existir, do medo, do amor, do perder...


barulho! Não ouvi nada!

























Não consigo viver-me!


E o silêncio que se faz ouvir mutila
os batimentos do meu
querer.


Façam barulho! Não quero ouvir a minha miséria, o meu egoísmo,
a minha fraqueza, a minha discórdia,
a minha revolta …

Façam barulho!



















eu me perfumo da essência que
exala esse silêncio de (morte)






(In-spiro)



E encontro (teu) olhar onírico
com cheiro de vida reflexo
dos meus versos


[In]ocentes e perdidos




Teu olhar ocêanico mepuxa
fazem barulho, eles sorriem
me fazem Querer viver...




Mas estou afundando
(E não alcanço sua mão).



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