
O JARDIM DO AMOR
William Blake
Fui ao Jardim do Amor
E vi algo que me era singular:
Uma Capela construída no centro
Do gramado onde eu costumava brincar.
“Tu não podes”, dizia um aviso
Sobre a porta trancada da Capela;
Então ao Jardim do Amor voltei,
Onde tanta flor crescia bela,
E somente encontrei túmulos
E tumbas onde haviam de estar flores:
E os Padres, com suas batinas negras, rondavam
E prendiam, com intrincados atamentos, meus prazeres e sentimentos.
Tradução minha do poema The Garden of Love
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O Outro é sempre um signo indecifrável, enigma, filosofia, medicina, física ou religião alguma interpreta imparcialmente.
Tudo é um completo mistério que ora fascina ora aterroriza, conforme o ângulo observado. Mas, na verdade, o que está me perturbando no momento é o computador, com seus bits, este sistema 0-1, reproduzindo o som dos Titas: (Epitáfio)...
E me vem tantas lembranças a mente ouvindo esta música, tantas perguntas sem respostas (ou tão óbvias que as ignoro)... Sobre a Outra em questão... E meu tempo passa assim, pensando nas respostas intangíveis sobre este signo que me entope de
Amor. Je est un Autre.
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