16.9.10

Melan.Colia

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Não sei nada!!!


Absolutamente nada!
Mas quero abraçar este vazio quero essa consciência
e a simplicidade das pequenas coisas. .

Quero os dias uns atras dos outros mesmo que sempre iguais
aprenderei que a luz se despede do dia devagarinho
que tudo é precioso porque passa..


E que..


(A) noite pode ser de paz e tranquilidade.




Não quero ver a vida a passar quero (me toque quando passa)
Quero cuspir ou engolir este nó na garganta (tanto faz)!


Ou nao!

Quero mais alto o sonho.
No meio desta inquietante ignorância aprender a não ter
quero a estrada de pés descalços..


E a alma...Ahhhhh essa atenta ao som do piano que sempre
entra Rasgando quando os silêncios ferem e c.o.n.s.o.m.e.m..


Como um lago ver passar as estações
sentir a bênção da chuva quando cai
e a inconstância do vento que não fica.


Quem sabe, Re.nascer ao som do violino que
sempre chorou dentro de (mim)


Mas que sempre foi melodia e foi razão para sonhar..


















((Sei apenas que anoiteceu outra vez.
Se fecho os olhos escapo no sonho, dou-lhe um rosto.
É quase verdade não estar aqui, não ser eu, existires.
Estendo a mão no vazio e por breves momentos existo.
Mais umas horas, a janela revela o novo dia, timidamente
primeiro, depois em viva claridade.
No mesmo canto eu. Ao lado o tempo empastado
nestas quatro paredes.))

2 comentários:

Marcos Paulo Souza Caetano disse...

Definitivamente os dias são todos iguais. Só a percepção deles que muda mesmo.

Sabe... hoje numa aula de literatura ouvi um dito popular que dizia:

"O Sol nasce para todos, a Lua para quem merece"

É isso.

Wilsius Norte disse...

Belíssimo, como sempre, sentimentos que são tangíveis, ao toque do sonho.

s.u.s.p.i.r.o.s