27.7.09

Solitude||-||

..












Fita de seda te serve de chicote.
Açoitas minhas costas mas não feres

Não a carne que da seda não ||sente||
Fere a'lma de A.mor l-a-t-e-n-t-e.

(Ata-me)










Sinto o peso do ferro que imitam
E.s.f.a.r.e.l.a na carne a cada movimento
Sufoca a'lma, aperta sem temor


||meu sentimento||

Queres meus olhos baixos,retraída
Os olhos da alma, estes sádicos olhos
Enxergam teu corpo além de outro corpo
Buscam tua alma num sussu|rr|o não mais que um sopro








Ajoelhada,

Deitada,

Quiçá e|m|a|r|a|n|h|a|d|a



Contorcida,



Doída,



largada.



))Possuis a carne de amor disforme
Esqueces da alma que a dor consome((


Sádica ou masoquista, ambas talvez
Não penses que da carne, que essa é nada além


Creia que d'alma, dessa que me tortura
Do amor ínfimo e da dor mais pura








Nomeia-||me|| como queres.

Nada disso importa
Pois que a dor mais doída que a carne corta
Nada é e nunca será o su||fi||ciente..


_Frgmentos da net_______
















" Ser às vezes sangra.
Mas não há como não sangrar, pois é no
sangue que sinto a Primavara.
Dói.
A primavera me dá coisas. Dá do que viver.
E sinto que um dia na primavera é que vou morrer.
De amor pungente e coração enfraquecido."

(Clarice Lispector)