16.7.09

Sem (te) ouvir







Estremeço ao te ouvir

tênue voz que me rasga
a alma doce tormenta que
cega meus sentidos




Falo sem me ouvir














Falo-te

Dou-me

Entrego-te

Minhas palavras



Eu que vivo e digo, no desespero
Possuída por outras palavras
Abrigo-me nas tuas ausências
Enrolo-me nos lençóis da minha cama

Desfaço-me em combustões vis
Acompanhadas das palavras
mais bonitas que me foram ditas

Eu dou-te a minha mão
Estendo-a à noite
E apanho-te em vazios
Encho-me do teu nada







E transbordo em lagrimas

Entrego-me
Dou de mim
Calo-me depois

E em silêncio deixo-me levar
por outra noite de tortura
não me estou a ouvir
há muito que estremeço
no engano do eco

E eu entrego-me dou-me
ofereço-te de mim mais
do que sou além das palavras
no medo que me possui os sons

Prefiro o silêncio da minha
alma onde silencio minha dor
em versos desnudos e
cheios de mim


_____________________________
























Já sei!!!
Que não vale a pena por mais que eu tente por muito que me esforce tentar exprimir aquilo que de mais forte a minha alma sente tudo é um eufemismo escrever deixou de ser uma representação gráfica de sons ou palavras para se tornar pérfida e masoquista, sangro minha alma ao te escrever eternamente incompreensível para quem tenta decifrar não consegui desta vez não me consegui dominar e não sei o que aconteceu ao que escrevi forte demais para poder voltar a ler ou reescrever ainda assim escrevi a covardia não existe nas palavras refugio-me e fujo delas
Apenas me arrependo das letras que podia ter escrito e não escrevi continuam sempre a viver num futuro utópico onde a loucura contagia a razão toda dor é uma realidade Os sons dos pensamentos refletem-se num escuro de solidão e de repente a luz deixa de existir
______________________Tatyana

Um comentário:

seu disse...

Sejas simplesmente vc Tatiana !!!
A bela poetisa DO SEC.XXI .
Sou seu fã numero um !!!
Nunca se esqueça .