3.7.09

HUMOR:EX||stranho





















--------->HUMOR:<........

Lá fora chove!!!



















Travo uma luta entre minhas razões e minhas emoções

e de repente como se eu houvesse operado de uma c

egueira antiga com grandes resultados súbitos





Ergo a cabeça da minha vida para

o conhecimento claro de como existo





E vejo que tudo quanto tenho feito tudo quanto

tenho pensado tudo quanto tenho sido foi

uma espécie de engano e de loucura















EX.tranho o quanto fui e que vejo que afinal não sou!!!



















Olho como numa extensão a chuva que rompe nuvens

carregadas de minha vida passada e noto com um pasmo

metafísico como todos os meus gestos mais certos





As minhas idéias mais claras e os meus propósitos

mais lógicos não foram afinal mais que bebedeira

nata loucura natural grande desconhecimento











Nem sequer representei

Representaram-me













Não fui atriz,

mas a sombra dela

























Temporal lá fora e aqui uma

Felicidade ...sarcástica... D'vida



Sei que fui erro e descaminho

Que nunca vivi que existi somente

Porque enchi tempo com







Cons-ci-ência//pensamentos





A minha sensação de mim é a de quem acorda depois

de sono cheia de sonhos reais ou a de quem é liberta

por um terremoto da luz pouca do cárcere a que se habituara





















Pesa-me esse eX|tranhamento como uma

Libertação a conhecer esta noção repentina

do amor verdadeiro em mim esse que andou

sempre viajando s.o.l.e.n.a.(mente)





||Entre o que sente e o que vê||





"É tão difícil descrever o que se sente quando se

sente que realmente se existe e que a ausência é

uma entidade real que não sei quais são as palavras

humanas com que possa defini-la"









Não sei se estou com febre como sinto//se deixei de

||ter a febre||





















Sou como uma viajante que de repente se encontra

numa vila estranha sem saber como ali chegou;



E ocorrem-me esses casos dos que perdem

a memória e são outros durante muito tempo



Fui outra durante muito tempo desde

Nascença/consciência







































Presente

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Por que só em ti ouço as ondas os rouxinóis a brisa suave os risos as crianças as canções nossos delírios silenciosos e vejo as bolhas de sabão coloridas/me faz sorrir te lembrar



Tu transcendes-me na razão tu possuis-me nos segredos tu abraças-me na emoção

Vem-me um leve e inconstante suspiro de felicidade que passa os limites da minha individualidade consciente/inconsciente











Feliz?]

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Futuro

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Dou-te a vida que teimo em viver

Nem que seja por breves minutos



Dou-te a existência que teima em ser nômade na

presença nos gestos nos passos e nas diversas maneiras de ["ser"]





































Toma!!!

||Dou-me a ti||









As palavras ao contrário de ti desvanecem-se ao fim de minutos às vezes horas



Eu não me consigo dissipar se não estiveres por perto é na tua envolvência que me extravaso de mim própria







"Percorro cada nota tua e divago ouvindo teus sons"









































































































Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer



Luís de Camões

























Ao fim da escrita um sorriso de faz





-





-







Talvez sejam esses os fatores que provocam a evasão dos efeitos impiedosos da solidão [da distancia]; um vazio benéfico preenche uma ausência dilacerante















































































Alma feita somente de granito,

Condenada a sofrer cruel tortura

Pela rua sombria d'amargura

- Ei-lo que passa - réprobo maldito.



Olhar ao chão cravado e sempre fito,

Parece contemplar a sepultura

Das suas ilusões que a desventura

Desfez em pó no hórrido delito.



E, à cruz da expiação subindo mudo,

A vida a lhe fugir já sente prestes

Quando ao golpe do algoz, calou-se tudo.



O mundo é um sepulcro de tristeza.

Ali, por entre matas de ciprestes,

Folga a justiça e geme a natureza





Poemas Esquecidos

Augusto dos Anjos



















Arranque de mim eu mesma...estou em Agonia...





Agonia....





Agonia...





Agonia..

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