19.7.09

Fenomenologia











O conhecimento da realidade
e||ss||encial

preocupação constante da
filosofia até princípios do século XX

a fenomenologia deixou de olhar para os elementos
exteriores que cercam os fenômenos e passou a
considerá-los em si mesmos, por seu reflexo
na consciência, como única maneira de apreendê-los.



Sente? Vê meu cheiro?
Ouve meu gosto?
Toca minhas cores?












Aquilo que é dado à consciência é o fenômeno
(objeto do conhecimento imediato).
Esse fenômeno só aparece numa consciência;
portanto, é a essa consciência que é preciso
interrogar, deixando de lado tudo o que lhe é exterior










Assim, por exemplo, se alguém vê as folhas
de uma palmeira serem agitadas pelo vento,
essa experiência é, toda ela, um fenômeno
interior, que se passa essencialmente dentro
da consciência. Os objetos exteriores são
apenas condições para que se crie a percepção
, a vivência desse fenômeno interior











Sente?
Toca meus sons?
Degusta minhas cores?
Ouve meu cheiro?




A fenomenologia é, portanto, uma descrição
daquilo que se mostra por si mesmo, de
acordo com o "princípio dos princípios":
toda intuição primordial é fonte legítima
de conhecimento. Situa-se como anterior
a toda crença e juízo e despreza todo e
qualquer pressuposto: mundo natural, senso
comum, proposição científica ou experiência psicológica








fenomenologia


do Gr. phainómenon, fenómeno + lógos, tratado


s. f.,
estudo descritivo de um conjunto de fenómenos
A minha carne, viva
pressão e exatidão

letras em um ritimo
que cala e consente tudo


Tu quase mudo

Quase calada eu







E o nosso amor se faz entre silêncios e certezas
Nem um olhar, nem um toque, mas tudo existe^^

Meu corpo persiste no teu e teu corpo
se embala no meu Na cadência dos
(assentos) p|o|n|t|o|s virgulas


Química
Cheiro e pele











A marca do teu amor expressa na minha
Sublime a fronteira do conhecido sendo
transposta pelos desejos “incofessos”
Os limites do teu corpo sólido sendo
delineados pelos meus lábios
Lábios que te tragam e consomem e
sugam e engolem toda a tua vontade de nós

contrações minhas, explosões tuas

Um salpicar de estrelas nos olhos,
fogos dos teus artifícios em mim
Eu completa e absolutamente
arrebatada pelo teu verbo


porque cada vez mais, me conjugas
porque a cada noite, me embalas
porque a cada manhã, me reinventas
porque a porque a cada grito

- meu - me calas












porque a cada dia te preciso mais e além
porque é assim que eu deveria te ter
e porque é assim que tudo deveria ser


Ahhhhhh! Du Riechst So Gut^^

2 comentários:

IgOr disse...

realmente... lutamos, sofresmos e choramos pra que tudo aquilo seja como queremos, mas no fim das contas, quem garante que tudo vai ser assim? =/
Depois de um tempo você aprende a não mais saltar num abismo sem fundo.

DarkSkies disse...

sim, depois de algum tempo...
e, assim, eu aprendi
a nao saltar

primeiro
aprendi a evitar os abismos-sem-fundo
m-e-t-i-c-u-l-o-s-a-m-e-n-t-e

depois
os abismos-qualquer-outro

fiz, e refiz
aconteci

mas... e daí?