
Chovem-me as tuas letras
molham-me os ||versos||
Inunda-me essa noite em~(Q-ja não sou)
E mergulho na líquida poesia
que me banha os pés

Uma gota a mais de qualquer p.a.l.a.v.r.a
um pingo a mais desse ardor
e eu transbordo de ||Dor||
(Pulsa-me) as palavras
delicadamente [In]fl.amada
atravessa minha madrugada
Instiga-me passar por onde ja passei.

Delineia teu desejo
e alcança-me em terra firme
[até a noite cala quando o nosso verbo fala...]

E a noite faz-||se|| longa e (curta entre o espaço)
de uma outra batida cardíaca
E fico todas as noites na ignorância
da cura e principalmente da doença.
O humano é o cúmulo da idiotice ou serei apenas {eu}¿.
os lugares-comuns e as frases-feitas
são as mentiras que se ouvem dos
amigos em períodos de c.o.n.v.a.l.e.s.c.e.n.ç.a.
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