
"Você consegue sentir?"
Perguntou Malkav. Imobilizada como estava, Arikel não conseguia responder.
No entanto, essa a.g.o.n.i.a sofrida e doce era fantástica.
Presa,
vendada,
Arikel sentia cada toque,
cada respiração, cada pulsação
de energia dentro e fora dela!
Malkav parecia estar em todos os lugares, agora - Seus braços envolvendo seu peito, seus lábios passeando por sua pele, seu toque era uma creptação de novos e repentinos prazeres. Sensações re(ss)oavam dentro dela, criando algo além de qualquer descrição que ela pudesse imaginar.
Poder era criado,
ex.pandido,
espalhado,
absorvido,
concentrado...
Algo estalou em sua cabeça, um clarão forte, repentino, além de qualquer sensação, consciência ou sentimento físico. Arikel gritava interiormente, a luta entre o silêncio e a sensação fundindo-se em algo que ela não podia explicar, não podia evitar, não podia controlar.
E, de repente, estar cega e sem voz não importava mais, seus sentidos expandiram-se além de Malkav, ao redor do quarto sentindo cada contorno da realidade de comprimentando-a como se ela nunca tivesse percebido as interações da vida, como se ela nunca tivesse visto nada como realmente era.
E enquanto o prazer físico diminuía, uma consciência mental tomava seu lugar, constante até mesmo depois de Malkav tê-la deixado para seu novo Despertar.

Mais tarde, quando tudo estava calmo, a venda nos olhos caiu com um leve estalar de tesouras. As mãos de Arikel, finalmente livres, caíram sobre a cama. Malkav sorriu para ela, o suor brilhando em sua testa enquanto, ele acariciava seus cabelos.
"Você está renovada. "Ele disse" Desperta, restaurada ao que era antes.
E ela estava.
Arikel se descansou sobre o peito dele feliz pelo fato de que ele, aquela pessoa, hevia finalmente dado poder à ela, tornando-a diferente.
Então seu olhar caiu sobre o relógio.
Dez minutos.
Sua eternidade havia durado apenas dez minutos!¿
Não podia ser. Não! Em dez minutos não era possível. Algo estava errado, não podia ser, com certeza não! Foram horas, dias, não dez minutos! Uma fúria cersceu junto com o estranho medo e uma nova consciência de que isso estava certo, aquele Malkav havia...
Feito.. O quê?

"Quê você fez comigo?!" Ela se levantou apoiando-se em seus cotovelos furiosa, confusa, perpleza. Então, ela o olhou nos olhos e perguntou a si mesma porque estava fazendo toda aquela cena.
"Eu não fiz nada, somente a guiei para onde você teria ido no seu devido tempo. Você fez isso, não eu." Malkav tocou suavemente a face dela. "Descanse agora, Arikel."
E ela relaxou totalmente, caiu sobre os lençois, sua confisão desapareceu, e ela não sentia mais nada, a não ser os batimentos de corações.
Aqueles que estão despertos vivem no seu próprio mundo.
Aqueles que estão adormecidos vivem nos seus próprios mundos.

Heráclito.
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2 comentários:
Amo vc!!!!
oia!!!
Lembro desse post!
=D
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