11.4.09

Ó fortuna..










Torres são fortuitas peças
Movem-se com a lentidão das vísceras visuais
E a acuidade sonora dos te.les.có.pi.os


{Ocas de si}
Nos ecos dos horizontes

As entidades de suas en.tranhas
Perambulam pela noite, (pelo mar) e pela manhã matri.z









No rochedo
Permanecem as ossaturas
Farol de raio chuvoso
Náufrago de ilhas movediças
(Com olho ancião petrificado)







Fortuna é a roda de planisférios que estes olhos abarcam
Quando nos concedem trajetórias circulares

Pulsante é o coração
Da torre caiada que nos sustenta

Ora o.c.a
Ora e.c.o
Ora o.r.a.ç.ã.o

{("solve et coagula") }







Um homem forte precisa de uma mulher, que seja verdadeiramente dele, aos seus pés. Menos do que isto não lhe é satisfatório. O homem que comeu da carne dos deuses nunca mais mastigará o capim dos tolos. (Explorers of Gor)

3 comentários:

A.S. disse...

A carne dos deuses, tem a doçura e o veneno de um poema que sacia o desejo... sem matar a fome!

Beijos...

Aline disse...

...

IgOr disse...

Bom sabe que apesar de a vida nos tirar aquilo que mais desejamos, ela também nos devolve aquelas pessoas que um dia precisamos.