S
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O
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L
.
T
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A
.
S

Tão soltas que se perde(ss)em pelo A.r.
Não quero fazer das frases
minhas {prisioneiras}
E amarrá-las a uma folha branca,
de onde só saem através dos teus lábios.

E se tu não as leres?
Não, não as quero mortas.
Não quero fazer da folha branca
um túmulo de frases que esperam
rolar na tua língua.
Apetece-me soltar frases presas,
tão presas que custam a escrever.
Não quero ser prisioneira das minhas frases,
e viver coberta de folhas brancas,
de onde só saio quando tu vens.
E se tu não vieres?

Não, não quero estar presa.
Não quero fazer das frases mortas
o meu túmulo de lembranças que E.s.p.e.r.a.m
que o es-quecimento as solte.
Um comentário:
Numa folha branca, cabem todas as palavras!
Não escrevas... conseguirei ler!
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