5.4.09

(Fenome)nologia

Sente?



Vê meu c.h.e.i.r.o?


Ouve meu g.o.s.t.o?


Toca minhas c.o.r.e.s?













O conhecimento da realidade essencial
preocupação constante da filosofia até
princípios do século XX

A fenomenologia deixou de olhar para os elementos
exteriores que cercam os fenômenos e passou a considerá-los
em (si) mesmos..


Por seu reflexo na cons.ciência, como (única)
maneira de apreendê-los.



Sente?



Vê meu c.h.e.i.r.o?


Ouve meu g.o.s.t.o?


Toca minhas c.o.r.e.s?










Aquilo que é dado à consciência é o fenômeno
(objeto do conhecimento imediato).



Esse fenômeno só aparece numa consciência; portanto,
é a essa consciência que é preciso interrogar, deixando
de lado tudo o que lhe é exterior




Assim, por exemplo, se alguém vê as folhas de uma palmeira
serem agitadas pelo vento, essa experiência é, toda ela,
um fenômeno interior, que se passa essencialmente dentro
da consciência. Os objetos exteriores são apenas condições
para que se crie a percepção, a vivência desse fenômeno interior










Sente?



Toca meus s.o.n.s?


Degusta minhas c.o.r.e.s?


Ouve meu c.h.e.i.r.o?










A fenomenologia é,uma descrição
daquilo que se mostra por si (mesmo)



Situa-se como anterior a toda crença e juízo e despreza todo e qualquer pressuposto: mundo natural, senso comum, proposição científica ou experiência {psi}cológica..













fenomenologia

do Gr. phainómenon, fenómeno + lógos, tratado


s. f.,
estudo descritivo de um conjunto de fenómenos
A minha carne, viva

pressão e exatidão

letras em um ritimo que cala e consente tudo




Tu Q.u.a.s.e mudo

Q.u.a.s.e calada {eu}
Entre silêncios e certezas

Nem um olhar, nem um toque, mas tudo existe
Meu corpo persiste no teu e teu corpo se embala no meu
Na cadência dos assentos pontos virgulas..
Eu completa e absolutamente arrebatada pelo
teu verbo (impera)tivo..


Porque cada vez mais, me conjugas
Porque a cada noite, me embalas
Porque a cada manhã, me reinventas
Porque a porque a cada grito - meu - me calas
Porque a cada dia te preciso..
Porque é assim que eu deveria te ter
E...


Porque é As(sim) que tudo deveria ser..(¿)


Um comentário:

A.S. disse...

Há-de haver um poema

infinito

cego de palavras surdas,

onde

te deitarás

dócil

no seu texto...